Acabei de assistir o filme Frozen - Uma Aventura Congelante e achei muito bonito, com efeitos
de refração da luz sobre o gelo muito realistas, enfim, uma boa diversão. O filme
como um todo tem o estilão Disney com canções “I dream of” e final certo e feliz. Diz-se que a Disney já vinha
tentando adaptar o conto de fadas A Rainha da Neve, de Hans Christian Andersen,
desde 1943. Não foi uma, mas sim dezenas de ameaças desde essa data.
A propalada adaptação, entretanto, parece servir apenas como
forma de dar à história do filme um aval de que se trata de uma trama
interessante. Há certo paralelismo e a pegada final, de que apenas um gesto de
amor verdadeiro pode fazer milagres, se mantém. A origem do mal que acomete Elsa é no filme inexplicável, no conto o mal surge da ação de um duende
maligno, como Hans Andersen mostra logo na Primeira Estória. Anna incorpora a
própria Rainha da Neve, que no conto é uma figura misteriosa, etérea, natural,
guardiã do clima frio do norte. Mais desconcertante ainda é a junção de Kay e
Gerda, personagens do conto, na figura central da trama do filme, Anna. Mais
ainda, a adaptação economizou em itens fantásticos presentes no conto, como o
jardim mágico de flores.
De qualquer maneira, vale a pena ver o filme agora ou no
futuro. Melhor se puder ler o pequeno conto “A Rainha da Neve” (esse é dito ser
o maior conto de Andersen, o qual ele teria levado apenas cinco dias para
escrever).
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